Em que marcas os consumidores mais confiam? A resposta é dada pelo estudo “Marcas de Confiança 2012”, da Selecções Reader’s Digest, realizado em 15 países europeus, que avalia os níveis de confiança dos consumidores nas marcas divididas em 40 categorias. A análise revela que os portugueses continuam, na maioria dos casos, a ser fiéis às marcas em que mais confiam, como Continente, Delta, Galp, Sagres, Sapo ou TMN.
A entrega dos prémios às marcas vencedoras realizou-se ontem no Convento do Beato, em Lisboa.
Na 12ª edição do estudo, a liderar a escolha dos portugueses estão insígnias como Fula (78% na categoria Óleos Alimentares), Skip (70% nos Detergentes para a Roupa), Delta (68% nos Cafés), Abreu (68% em Agência de Viagem), Centrum (65% em Vitaminas) e Dulcolax (62% nos Laxantes).
As marcas portuguesas continuam num lugar de destaque. São os casos da Sagres (61% nas Cervejas), Medis (60% em Seguros de Saúde), Luso (59% em Água de Mesa), Galp (57% nas Gasolineiras), TMN (50% em Redes de Telemóvel), Worten (47% em Cadeias/Lojas de Distribuição), Continente (56% em Hiper/Supermercados), Sapo (36% em Empresas de Serviço Internet), Caixa Geral de Depósitos (35% na Banca), RFM (31% em Estação de Rádio), RTP (27% em Canal de Televisão) e Fidelidade Mundial (22% em Companhias de Seguro).
A marca mais recente a integrar o “Top 40″ é a EDP, eleita pela primeira vez na categoria de Empresas de Serviço Público, depois de disputar o lugar com os CTT.
De salientar que nesta 12ª edição foram incluídas três novas categorias – Restauração, Molhos, temperos e condimentos, e Produtos de cuidados e higiene de bebé. McDonald’s (39%), Maggi (23%) e Johnson’s Baby (30%) foram as marcas vencedoras das respetivas categorias.
Também pela primeira vez foi introduzida a avaliação de personalidades de confiança. O comendador Rui Nabeiro, Presidente do Conselho de Administração da Deltas Cafés, foi eleito como empresário de confiança do ano.
Maria do Carmo Diniz, directora de publicidade para a Europa das Selecções do Reader’s Digest, em declarações exclusivas ao Imagens de Marca, explica que a confiança dos consumidores em relação às marcas, apesar desta conjuntura económica, não diminuiu. “Naturalmente que em períodos de maior angústia e de maior aperto do ponto de vista económico, as pessoas podem ver-se forçadas a recorrer a produtos mais baratos. Isso não significa que a sua marca de eleição não seja aquela que está percecionada enquanto tal.”
“Eu até posso não estar a consumir a marca neste momento, mas quando me refiro a ela do ponto de vista da confiança ela continua a estar no meu sub-consciente. Eu continuo a pensar naquela marca, como a minha marca que me garante segurança”, conclui Maria do Carmo Diniz.
O estudo da Reader’s Digest avalia atributos como qualidade, perceção das necessidades do cliente, imagem e responsabilidade social.
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