“É o principal impulsionador do setor turístico e o principal destino de férias em Portugal”. Foi desta forma que Desidério Silva, Presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), arrancou a apresentação dos resultados turísticos registados naquela região no ano passado.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, entre janeiro e novembro de 2014, o Algarve reforçou os resultados positivos e bateu o recorde anual de dormidas, mais de 16 milhões, um aumento de 11,2% face ao período homólogo de 2013. Os proveitos totais do turismo também cresceram 13,9%, obtendo-se receitas na ordem dos 682 milhões de euros.
Números que, apesar de serem animadores para os agentes do setor, ainda não se mostram suficientes para a entidade regional, que acaba de apresentar um novo Plano de Marketing Estratégico para o período 2015-2018. O Plano, que tem um orçamento de execução a rondar os seis milhões de euros, revela que os produtos estratégicos vão continuar a ser o sol e mar, golfe e turismo residencial.
Mas, para atenuar a sazonalidade sentida no destino, sobretudo entre os meses de novembro e março, a estratégia passa agora também por apostar em produtos e ofertas integradas e complementares, com destaque para áreas como o turismo de negócio, turismo de natureza e turismo náutico.
Para a execução deste plano, e em declarações ao Imagens de Marca, o Presidente da RTA salienta a importância do trabalho em rede e o envolvimento de todos os parceiros. “O plano tem a ver com reestruturar produto, desenvolvê-lo e obviamente trabalhar com todos os parceiros da região para que haja uma oferta integrada. Quando estou a falar de todos estou a falar dos agentes do setor, estou a falar dos municípios, estou a falar das entidades regionais para que haja uma intervenção global, porque nem sempre isso tem acontecido. E o plano estratégico obriga a que todos os parceiros sejam também responsáveis nessa concretização”, explica o responsável.
Para a concretização deste plano, os responsáveis do Turismo do Algarve destacaram ainda a importância de se criar uma rede de ligação com os mercados internacionais. França é o país onde se deve concentrar grande parte das atenções, já que tem registado um aumento significativo do número de turistas nos últimos dez anos. Entre os principais mercados emissores continuam a estar Reino Unido, Alemanha, Espanha e Holanda.
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