A imprensa está morta?

11 de abril de 2012

A imprensa está morta?

Os jornais e revistas devem começar a centrar-se mais nas suas páginas de internet e procurar modelos de publicidade e preços que permitam a continuação da imprensa escrita sem necessidade de anúncios, este é o repto lançado pelo site Marketing Directo, numa análise ao atual momento vivido pelo setor.

Com o surgimento da internet, o investimento publicitário que até então estava focado na  imprensa virou as suas atenções para este meio. Em vez de terem de partilhar o espaço de uma folha de jornal ou revista com histórias que não estão diretamente relacionadas com a temática publicitada, os anunciantes passaram a apostar nas páginas do mundo virtual que oferecem informação especializada. Na medida em que é aí onde agora os leitores se concentram, o investimento na imprensa acabou por cair significativamente.

Segundo dados revelados pela Newspaper Association of America, as receitas publicitárias na imprensa dos Estados Unidos caíram dos 45 mil milhões de euros, em finais da década de 90, para os 15 mil milhões em 2011, o valor mais baixo desde 1951.

De modo a contornar estas quedas e a ultrapassar as dificuldades hoje sentidas, a solução poderá passar pela forma como os jornais vêem a internet. Em vez de a olharem como uma inimiga, poderão encontrar nela uma aliada na luta pela sua sobrevivência. Por outro lado, tal como salienta o site Marketing Directo, espera-se, ainda assim, que os consumidores com capacidade económica continuem a pagar pela produção de artigos escritos que se destaquem pela sua profundidade.

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Francisco Branco

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