30 marcas falaram sobre a importância das histórias

19 de outubro de 2017

30 marcas falaram sobre a importância das histórias

A área de Consumer Engagement da Llorente & Cuenca , a consultora líder em Gestão de Reputação, Comunicação e Assuntos Públicos em Espanha, Portugal e na América Latina, acaba de publicar um estudo no qual, a partir de 30 multinacionais como a AVON, Coca-Cola, Multiópticas ou Gas Natural Fenosa, presentes tanto em Espanha como na América Latina, foram analisadas as principais tendências nos novos formatos narrativos e a importância das histórias em diferentes territórios. Desta forma, 52% das empresas entrevistadas considera que a cocriação de conteúdos das marcas juntamente com os utilizadores será o formato de eleição para storytelling ou storydoing nos próximos anos, face a 29% que aposta nos conteúdos imersivos (realidade virtual, realidade aumentada, 360º, etc.) e apenas 19% que destaca o papel das histórias em direto como o Snapchat ou o Instagram Stories como ferramenta de criação de microconteúdo instantâneo.

Neste sentido, as empresas, preocupadas com a permanência das suas mensagens, vão compreendendo como, na era do efémero, para captar a atenção dos consumidores, é necessário combinar a intensidade da experiência com uma aura de exclusividade. Deste modo, são cada vez mais as empresas que utilizam técnicas de storytelling como vídeos (47%), webseries (3%), gamification (12%) e eventos experienciais (28%).

O estudo “Do storytelling ao storydoing:  30 marcas falam sobre a importância das histórias” analisa a forma como, num contexto saturado de informação e onde os conteúdos evoluem em segundos, o storytelling como técnica de comunicação aparece como uma das alternativas mais plausíveis na hora de atrair o consumidor. Para além da natureza da empresa – se existe ou não contacto direto com o consumidor final – as organizações acreditam que, contar histórias pode ser um mecanismo chave para recuperar e manter um diálogo com públicos que estão imersos em grandes massas de conversação e das quais nem sempre fizeram parte.

Esta tendência imparável de gerar novos conteúdos e narrativas levará a que, no próximo ano, 90% das empresas ibero-americanas incorporarão o storytelling nas suas estratégias de Marketing.

A partir das suas narrativas corporativas, as empresas vão construindo as suas histórias específicas para diversos territórios que contribuem para a conexão com as comunidades de interesse, que são analisadas de diversas formas para obter um maior conhecimento no momento da criação de histórias para uma melhor ligação, revela o estudo.

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Jornalista: Marco Silva

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