13 de janeiro de 2017

Inteligência Artificial e Realidade Virtual – Tendências de 2017

Os consumidores esperam que a inteligência artificial (IA) passe da função de assistente à de gestor e a realidade virtual será indistinguível da realidade física em apenas três anos. Estas são apenas duas das conclusões do estudo Tendências de Consumo para 2017 elaborado pela Ericsson.

Na sexta edição, o Ericsson ConsumerLab olha para o futuro e apresentou o relatório anual onde explica também que mais de um terço dos inquiridos acredita que a privacidade digital já não existe.

Abaixo seguem as 10 principais tendências identificadas pela Ericsson para 2017:

1. IA em todo o lado: 35 por cento dos utilizadores avançados da Internet querem ter um conselheiro de IA no local de trabalho, e um em cada quatro gostaria de ter IA a exercer funções como seu chefe. Ao mesmo tempo, praticamente metade mostra-se preocupada com o facto de robôs com IA poderem fazer com que muitas pessoas percam os seus empregos brevemente.

2. Marcar o ritmo para a Internet das Coisas: Os consumidores usam cada vez mais aplicações automatizadas, contexto que promove a adoção da IoT. Dois em cada cinco acreditam que os smartphones conseguirão identificar os hábitos de vida dos seus utilizadores e realizar automaticamente uma série de tarefas em seu nome.

3. Pedestres fomentam utilização de carros autónomos: Os condutores de automóveis poderão estar em vias de extinção. Um em cada quatro pedestres admite que se sentiria mais seguro a atravessar a estrada se os automóveis fossem autónomos, e 65 por cento preferiam ter um carro autónomo.

4. Fusão de realidades: Praticamente quatro em cada cinco utilizadores de realidade virtual (RV) acreditam que deixaremos de conseguir distinguir a RV da realidade física, dentro de apenas três anos. Metade dos inquiridos mostra-se interessada em luvas ou sapatos que permitam interagir com objetivos virtuais.

5. Corpos dessincronizados: Com os carros autónomos a tornarem-se cada vez mais uma realidade, aumentam os problemas de enjoo nos automóveis. Três em cada dez preveem que vão necessitar de comprimidos de enjoo. Um em cada três admite que precisa de comprimidos de enjoo sempre que utiliza tecnologias de realidade virtual e de realidade aumentada.

6. O paradoxo da segurança dos dispositivos inteligentes: Mais de metade dos inquiridos usa alarmes de rastreamento ou notificações nos seus smartphones. Entre os que confirmaram que se sentem mais seguros com o seu smartphone, três em cada cinco confirmam que arriscam mais exatamente porque confiam no seu telefone.

7. Silos sociais: Hoje em dia as pessoas transformam prontamente as suas redes sociais em silos. Um em cada três diz que as redes sociais são as principais fontes de notícias. Mais do que um em cada quatro valoriza mais a opinião dos seus contactos que os pontos de vista partilhados pelos políticos.

8. Realidade pessoal aumentada: Mais de metade das pessoas gostaria de usar óculos de realidade aumentada para iluminar ambientes mais escuros e identificar mais rapidamente potenciais situações de perigo. Mais do que uma em cada três gostaria de eliminar elementos perturbadores à sua volta.

9. Os limites da privacidade: Dois em cada cinco utilizadores avançados da Internet querem usar apenas serviços encriptados, mas as opiniões dividem-se relativamente a este tema. Cerca de metade gostaria de ter níveis razoáveis de privacidade garantidos em todos os serviços, e mais do que um em cada três acredita que a privacidade já não existe.

10. Tecnologia avançada para todos: Mais do que dois em cada cinco utilizadores avançados da Internet gostariam de adquirir todos os seus produtos nas cinco maiores empresas de TI. Desses, três em cada quatro acreditam que isto só será possível daqui a cinco anos.

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Jornalista: Fernando Paula; Imagem: Bruno Tibério; Edição: Arnaldo Guedes

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