17 de março de 2015

Delta Q Cuia reúne a arte no feminino

Vai ser a segunda apresentação pública do projeto Delta Q Cuia. Depois da ação de relações públicas dedicada ao dia dos namorados, a marca apresenta esta quarta-feira as restantes 3 máquinas com pinturas de 3 artistas angolanas e que compõem a coleção de 5 novas máquinas da Delta Q Cuia, que vão ser comercializadas a partir de abril.

O evento, marcado para o espaço “Bay In” em Luanda, inclui a presença de 200 mulheres de vários quadrantes da sociedade angolana, ligadas à gestão, política, teatro e moda.

Nesta apresentação, Daniela Ribeiro, que juntamente com o artista Van, inauguraram o projeto com as primeiras obras no dia dos namorados, volta a ser convidada para criar uma segunda obra, que será agora desvendada, com as criações da artista plástica Fineza Teta e da estilista Nadir Taty.

A ação inclui uma passagem de modelos e a exibição de um filme encomendado pela marca, com os artistas em processo de desenvolvimento das obras, explicando o seu trabalho, a sua relação com o café e a arte angolana (um vídeo que pode ver aqui).

O projeto Delta Q Cuia tem vindo a ser comunicado em eventos de RP que marcam também o lifestyle angolano, entre os quais esteve a 18ª edição da Moda Luanda. A estratégia de marketing prevê ainda, comunicação no ponto de venda durante os próximos meses, para promover o lançamento comercial desta nova aposta da marca em Angola.

O Imagens de Marca esteve à conversa com o Diretor Geral da Angonabeiro, José Carlos Beato, e partilha aqui a entrevista sobre o projeto:

IM: Como nasceu este projeto Delta Q Cuia? Qual o objetivo?

JCB: A Delta, o Grupo Nabeiro e as nossas marcas, estão em Angola há mais de 15 anos com uma operação direta e temos relações comerciais com Angola na compra de café verde há cerca de 50 anos.

Temos, por isso, uma relação forte com o país e com o seu povo. Nos últimos anos temos tido um crescimento muito interessante, sempre a dois dígitos e acima dos 30%, e a alavanca desse crescimento tem disso o café em cápsulas da DELTA Q. Assim, e numa lógica de aproximação aos nossos consumidores pensamos em aproximar o nosso café em cápsulas, com a arte e cultura do povo Angolano, tendo daí surgido a primeira ideia de criação de obras de arte temáticas, que depois fossem trabalhadas para decorar máquinas de café. Num só projeto, conseguimos juntar o café, que faz parte da cultura de Angola, conseguimos juntar a arte e cultura de alguns dos melhores artistas plásticos angolanos e ainda proporcionar aos nossos clientes a possibilidade de equiparem as suas salas, cozinhas ou quintais, com uma peça de arte, que é “metade máquina, metade arte”. Para além disso, decidimos associar os lançamentos a dois momentos particularmente importantes no ano em Angola, o primeiro lançamento ocorreu na véspera do dia dos namorados, o tema era o amor, escolhemos um homem e uma mulher para desenharem as obras e o desafio foi juntar o café e o amor numa única obra, e estamos muito satisfeitos com o resultado final! O segundo lançamento ocorrerá no mês de março, mês da mulher e será uma homenagem à mulher angolana. Teremos 2 artistas plásticas e uma estilista, que aceitaram o nosso desafio e conceberam obras onde procuramos mostrar a força da mulher angolana e a sua importância na nossa sociedade.

Pensamos que, para além da ligação aos consumidores a inovação deste projeto, passa pela possibilidade de cada consumidor angolano ter em sua casa uma obra de arte angolana, com a qual vai conseguir beber um excelente café! O nosso projeto não se extingue na série limitada, nem no apoio à arte, mas vai perdurar na casa de muitos angolanos, é esse o nosso principal desejo!

IM: Porquê as mulheres e apenas um homem na escolha dos artistas plásticos?

JCB: O projeto foi definido com 2 momentos….

O dia dos namorados e o mês da mulher, são momentos muito comemorados em Angola. São momentos emblemáticos em que se celebra o amor e onde se presta homenagem á forte mulher angolana.

Quando pensamos no projeto, achamos que devíamos ir para além da arte e cultura e do café, era fundamental associar um terceiro elemento e encontramos nestes dois momentos, os elementos perfeitos para fazer deste projeto algo de especial e único no universo cultural e de negócios angolano.

Assim, para o primeiro momento e na lógica da relação de amor tivemos que optar por uma artista feminina e um artista masculino, que, para além do café retrataram também o amor nas suas obras.

Na homenagem á mulher Angolana, só fazia sentido ter obras de artistas angolanas, não havia melhor forma de as homenagear, pelo que a decisão foi fácil e em linha com o propósito deste segundo momento do projeto.

IM: Quantas máquinas ao todo serão comercializadas dentro desta coleção?

JCB: Numa primeira fase vamos produzir 5000 máquinas, isto é, 1000 máquinas de cada um dos artistas. Depois, de acordo com a procura e com as vendas de cada um dos modelos, será tomada a decisão se faremos alguma reedição.

Confesso que é nossa intenção fazer uma série limitada, por um lado para tornar o produto algo exclusivo, mas estamos expectantes quanto á aceitação por parte dos nossos clientes e consumidores, uma vez que não conhecemos outras experiências deste tipo no nosso mercado.

Tudo faremos para que este projeto e este lançamento seja um sucesso, porque queremos divulgar o melhor que se faz na arte angolana e queremos que esta ligação á arte e cultura seja algo para ficar…

IM: Qual será o valor de venda face a uma máquina normal?

JCB: As máquinas personalizadas serão produzidas com base no nosso modelo Qool Automática, e estarão á venda por um preço próximo dos 20 000 Kwanzas, enquanto que a máquina não personalizada, tem um PVP próximo dos 17 000 a 17 500 Kwanzas.

IM: Qual foi o investimento que a Delta Q em todo este projeto?

JCB: Não faz parte da nossa política de comunicação, dar a conhecer o valor dos investimentos. Neste projeto em concreto a Angonabeiro fez um investimento que nunca tinha feito anteriormente em Angola,  mas o mesmo não visa o retorno imediato. Mais do que um investimento de rápido retorno, procuramos um projecto de aproximação e maior ligação aos consumidores aos seus gostos, aos seus sentimentos e em simultâneo, fizemo-lo, apoiando a arte e os artistas angolanos, pois pensamos que essa é também uma obrigação das empresas privadas que trabalham neste mercado e que aqui querem continuar por muitos anos.

Este é um projeto com muito coração e muita paixão, onde o racional mais frio dos números, foi um pouco posto de lado.

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Jornalista: Maria José Martins; Edição: Rui Rodrigues

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