Quando as Marcas se Tornam Cultura

18 de Junho de 2012 em Entrevistas e Opinião,Opinião

Quando as Marcas se Tornam Cultura

Quando possuímos uma marca cultural, ou seja uma marca que, de alguma maneira representa um elemento iconográfico de uma Sociedade ou Cultura, esta já transcende a esfera económica e as lógicas de características, benefícios e valores associados de forma coerente ao produto ou serviço que representam, para passar a constituir um símbolo de um certo modo de vida.

Este estágio da vida de uma marca, apenas possível em alguns posicionamentos e/ou tipologias de negócio, é extensivamente tratado no livro de Douglas Holt “How Brands Become Icons” e constitui a fase de maximização do valor de marca.

Gerir uma “Marca–Cultura” implica pressupostos, conceitos e metodologias de gestão diferenciados da habitual gestão de marcas porquanto toda a atividade deve ser centrada na manutenção e desenvolvimento do símbolo/ícone que a marca é. Para uma melhor compreensão do fenómeno poderemos dar exemplo de marcas neste patamar de perceção: a HarleyDavidson ou a Alfa Romeo, a Hermès ou a Montblanc.

As marcas de luxo são paradigmáticas deste estágio, uma vez que pretendem e representam efetivamente um elemento de diferenciação e simbolização do estilo de vida das elites; contudo a globalização desenvolveu, de alguma maneira, uma Cultura Global sustentada, entre outras coisas, em muitas marcas de outros segmentos, como a Apple ou aRedBull; gerando assim oportunidades nesses segmentos.

Em momentos de expansão de negócio quer por exportação, quer por internacionalização, importa compreender bem este fenómeno de “marca-cultura” que, embora leve muitos anos a construir, deverá estar na génese do posicionamento e comunicação de marcas que pretendam crescer, consistentemente, noutros Mercados.

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