Opiniões que Marcam

11 de Junho de 2008 em Opinião

Já são poucas as pessoas que resistem à tentação de googlar o seu próprio nome no motor de busca mais popular da Internet. Ainda que existam fortes probabilidades do primeiro resultado pertencer a um evangelista brasileiro nosso homónimo, este não é um exercício narcisista mas sim uma preocupação natural com a nossa marca, seja pessoal ou corporativa.


 


As marcas corporativas, por exemplo, sabem bem que a “memória do Google” pode ser terrível. À medida que se torna cada vez mais fácil para qualquer pessoa tornar-se produtor de conteúdos, acontece a muitas marcas e produtos ficarem indexadas a uma crítica negativa, a um comentário maldoso ou informação caluniosa. E isto logo nos resultados de pesquisa mais cimeiros.


 


Existe a tentação de querer apagar e perseguir tudo o que é comentário negativo, tarefa que eventualmente se revela infrutífera e dispendiosa. A estratégia será sempre construir conteúdos positivos que consigam responder ou “abafar” os menos bons, ao mesmo tempo que se deve saber monitorizar e analisar a informação relacionada com a nossa presença na Internet (como, por exemplo, usando os Google Alertsou o Technorati).


 


É aqui que entra também a Optimização de Motor de Busca (Search Engine Optimization, SEO), uma das vertentes utilizadas em Marketing Interactivo que lida com questões deste tipo: como gerar mais tráfego na rede e conseguir que um site apareça em lugar de destaque nos motores de busca de forma positiva. O SEO compreende várias técnicas e abordagens, que podem ser conhecidas como White Hat SEO, práticas positivas que respeitam os princípios que regem os motores de busca e a importância de esquematizar os conteúdos de forma relevante; ou Black Hat SEO, a tentativa da subversão daqueles princípios, muitas vezes através de “esquemas” que se alicerçam em lixo electrónico e resultados artificiais. Existem várias empresas a oferecer serviços, com resultados a curto prazo, que se alicerçam neste último. O maior problema com o “lado negro” é que os prevaricadores se arriscam a ser apanhados e desterrados para o limbo dos motores de busca (já aconteceu à BMW). A Internet tem sempre memória, mas também pode ter uma memória muito curta.


 

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