5 de março de 2008

Opiniões que Marcam

 



Cerca de 3 horas de carro separam a capital da cidade que viu nascer Portugal. Os acessos são bons, o tempo de viagem é relativamente curto e por isso não serve de desculpa para não visitar a cidade em qualquer fim-de-semana de 2 dias. E se vale a pena!


 


 


O primeiro sinal positivo é a presença de sinalética na cidade. Em Guimarães é difícil alguém se perder porque em qualquer cruzamento lá tem a “setinha” a indicar o caminho. O meu destino, quando lá fui há dias para gravar a emissão do Imagens de Marca Regiões, era o Centro Cultural Vila-Flôr. Como não conhecia liguei à minha equipa, que já lá estava em reportagem, para me dizer como chegava ao local. “Não te preocupes porque está tudo muito bem sinalizado”, disse-me a jornalista da equipa com quem ia jantar. A Filomena tinha razão… a sinalética na cidade é apreciável, de criar inveja a muitas cidades de maior dimensão e expressão turística nacional.


 


 


Chegar a Guimarães numa sexta à noite tem a vantagem de se ser recebido por uma cidade que sabe dar as boas vindas ao fim-de-semana. As luzes do centro histórico acendem-se à volta das janelas, as pessoas enchem as ruas e bares do centro, a noite ganha uma vida especial. Quem pensa que Guimarães é uma cidade sem vida desengana-se logo que chega!


 


 


As primeiras pessoas que lá encontrei foram os conhecidos actores Eunice Muñoz e Diogo Infante, ambos com um sorriso de orgulho por saberem que estava esgotada a sala onde no dia seguinte iriam apresentar a peça Dúvida. Ali mesmo ao lado do restaurante Café Concerto Vila Flor já se ouviam os acordes do ensaio do concerto de jazz que iria animar a noite no Centro Cultural. Era só o início. Ao longo do tempo fui percebendo que a cidade é uma agradável surpresa e uma fonte de vida!


 


 


Depois de uns sons de jazz que chamaram umas dezenas de pessoas ao Café Concerto, fomos ao centro histórico para tirar umas imagens da noite vimaranense. Encontrámos um belíssimo ambiente com ruas cheias de gente, de todas as idades, turistas, jovens universitários, residentes, visitantes que vinham do Porto e de Braga para estar com os amigos (de repente o ambiente fez-me lembrar o anúncio da Super Bock gravado no Largo da Oliveira, e que pode ver no nosso Museu da Publicidade). Guimarães tem isso: a vontade de lá estar. E percebe-se porquê. Em Guimarães é bom ver-se as ruas cuidadas, com os jardins cheios de flores coloridas. É bom ver-se a confraternização nas esplanadas espalhadas pela cidade, é bom ver-se as ruas limpas e seguras, é bom ver-se o sorriso nos rostos de quem lá vive e ouvir-se, com a maior das facilidades, um bom dia mesmo a quem não se conhece… Quem lá vive diz gostar muito de lá viver e não sentir vontade de lá não estar. Pudera!! A cidade é mesmo uma maravilha… O único desejo que parecem ter é ver a sua cidade mais promovida “fora de portas”. Esperamos, em nome da marca do nosso país, que Guimarães seja a Capital Europeia da Cultura em 2012 e que até lá os 4 cantos do mundo possam conhecer mais de perto esta maravilha de Portugal…


 


E ainda:


As marcas de Guimarães, por Cristina Amaro


 

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