12 de março de 2009

Opiniões que Marcam

Os conflitos éticos são habituais, fazem parte dos relacionamentos entre as pessoas e colocam em questão o modo de actuar perante os outros. Independentemente da solução encontrada, esta terá sempre benefícios e prejuízos.



A ética contém inúmeras definições mas a que nos interessa é a ética inteligente, a que permite um relacionamento excepcional com os outros num determinado contexto.


Na maior parte dos casos, as tomadas de decisões põem a descoberto dúvidas éticas. A possibilidade de actuar de uma maneira irrepreensível depende da capacidade de cada um em reconhecer que está perante uma dúvida e de saber usar a ética inteligente.


Para aperfeiçoar este tipo de ética, devemos conhecer e seguir os princípios que cuidam da dignidade da pessoa humana (em suma tratar os outros como gostaríamos que nos tratassem). Sob a sua égide estão os princípios da igualdade, solidariedade, entreajuda, autonomia e liberdade. É preciso não esquecer que estes princípios podem colidir entre si. Efectivamente são orientadores mas por si só não resolvem todas as dificuldades. Há que escutar a consciência (que não deve ser elástica …) pois funciona como um norte e ajuda a separar o bem do mal.


Os valores formam-se em boa parte na sociedade em que nos inserimos e por isso é preciso ponderar quando se deve seguir uma decisão apoiada pela comunidade ou, pelo contrário, ir contra a corrente quando algo sai fora da boa consciência.


Desenvolver o senso comum (que infelizmente ainda não pode ser receitado e vendido na farmácia) ajuda a fazer uma análise racional prevendo as consequências dos actos.


Estimular a empatia (que parece fácil mas não é) ou seja, a capacidade de se por no lugar dos outros. Porque as pessoas são diferentes, têm vivências muitas vezes opostas, seguem valores distintos e não têm as mesmas carências nem expectativas.


Para saber como actuar com os outros é necessário, num primeiro passo, entender as suas necessidades. A empatia não se refere propriamente a fazer o que os outros querem mas a entender como pensam e raciocinam.


Em suma, desenvolver as aptidões para tirar o maior partido da ética inteligente e verificar que as possibilidades para resolver os problemas éticos são inesgotáveis.
Actuar com ética é sinal de inteligência. A responsabilidade de ser ético, de tomar a boa decisão e de ser tomada por uma pessoa boa é a regra número treze para construir a sua marca.

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