Na gestão de um marca existem inúmeros indicadores que reflectem a sua vitalidade. No curto prazo as quotas de mercado e as análises financeiras imperam no ranking dos indicadores.

Mas marca que se preze também tem que registar bons rácios na análise dos seus valores. Nos valores qualitativos que a caracterizam. É certo que existem muitos estudos de avaliação de valores de marca. É também certo que é muito tentador introduzir novos valores para avaliação em cada novo estudo realizado.

Durante as últimas décadas analisaram-se valores tais como; a “estima”, a “relevância”, a “proximidade”, a “diferenciação”, etc… É sempre um momento alto na carreira de um profissional de marketing olhar para a evolução desses mesmos valores e compreender o porquê de uns subirem e outros descerem. E qual foi o comportamento dos meus concorrentes directos? Está a minha marca cheia de vitalidade? Em que valores devo investir nas próximas campanhas publicitárias?

Nos últimos anos houve um esforço notório de introdução em muitas marcas, de valores que caracterizavam uma nova atitude de consumo. Ser “cool”, estar “in” ou mostrar uma certa dose de “trendy”, encharcavam os objectivos dos briefings de planeamento estratégico das marcas.

É possível que esteja a chegar uma nova vaga de valores para as marcas. É que nestes tempos de mudança há empresas que dão bons exemplos de gestão. Empresas que usando os seus recursos e as suas reservas continuam a investir no seu maior valor; o capital humano.

Esta será uma das formas mais notórias de caracterizar uma empresa e uma marca como “cool” daqui para a frente! Precisam-se de mais exemplos deste novo capital das marcas.