14 de janeiro de 2009

Opiniões que Marcam

Desconheço ao certo qual a percentagem de extractos electrónicos  vs. extracto em papel que as grandes empresas como os bancos, eléctricas, telecomunicações já estão a emitir .  No entanto a informação a que tenho tido aceso revela  que a adesão ainda é baixa para uma população que se diz preocupada e sensível com as questões ambientais.


 


Podemos  justificar esta baixa adesão por desconhecimento do consumidor, inércia ou desconfiança.


 


Parece que os investimentos a nível de comunicação, que algumas empresas tem feito, não chegam para alterar comportamentos. Parece mesmo que a finalidade não é relevante. Não se trata de uma questão de educação nem estratos sociais , tenho ouvido muitas pessoas da minha geração com carreiras brilhantes e bem na vida  que não vivem sem o seu PC a dizer: “…as empresas fazem isto para poupar  e transferir este custo para outras rubricas”


Outros descarta-se da responsabilidade com o argumento de que as empresas unicamente fazem isto para  ficar bem na fotografia da responsabilidade social  e da política ambiental.



E temos também os que  quem exigem algo em troca: “Aceito tudo via digital no entanto quero continuar a receber em papel…a não ser que me ofereçam alguma coisa”


 


Os consumidores deveriam estar satisfeitos e considerar que a oferta que recebem é a empresa estar a ser um facilitador  no difícil processo de nos tornamos amigos do ambiente com esforço 0.


 


Desculpas como estas demostra que algo está a falhar, e o quanto longe estamos de ter uma consciência ambiental.


 


É uma pena ver os custos financeiros e o impacto ambiental, de algo que não acrescenta valor ao consumidor.Envelope, electricidade para a impressão, papel, selo, gasolina dos CTT´s….


Quanto tempo mais vamos ter que esperar para que seja o consumidor a assumir a liderança do processo e exigir o estrato digital , teremos que esperar mais 10 anos para as actuais crianças tenham as suas contas bancarias e paguem o recibo da luz?


 


E já que o cidadão sem ter que fazer nada, mesmo assim não contribui por um planeta melhor. Quem fica com esta responsabilidade ? Cabe as empresas na actual conjuntura económica  que os cortes nos investimentos são  chave para a sobrevivência  o decidir o continuar  a investir numa missão sem retorno financeiro imediato, ou caberá ao governo legislar sobre esta matéria?



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