O título deste artigo de opinião é exagerado, claro, mas demonstra a força que, acredito, os conteúdos terão nos próximos anos. Ou melhor: a força que eles já têm e que sairá reforçada nos próximos tempos, a começar já em 2015.

Como li hoje no Twitter, nunca os conteúdos tiveram tanta importância no mundo e nunca as empresas lhes deram tanta relevância – as que não o começaram por fazer, há seis ou sete anos, renderam-se às evidências e estão a transformar as suas estratégias de marketing e comunicação.

As fronteiras entre aquilo que é a comunicação estão a esbater-se. As consultoras de comunicação contratam criativos publicitários, as agências de publicidade convidam consultoras de comunicação para think thanks criativos, e as agências de meios olham para as duas – e para os meios – com bandeira da inovação sempre içada.

A comunicação mudou e os conteúdos vão dominar a forma como as empresas chegam aos seus consumidores. A publicidade será cada vez mais nativa e a verdade e transparência destes novos conteúdos entrará naturalmente em casas dos consumidores – ou melhor, nos seus telemóveis, estejam eles em casa, de férias, no bar, num jogo de futebol ou no café, com os amigos.

Esta semana, a GCI deu as boas-vindas ^[1] à Rosália Amorim. É a prova de que olhamos para a gestão da informação e criação de conteúdos como uma ferramenta importantíssima de comunicação. É a prova de que estas linhas, que há anos publico, não são lirismos prosaicos nem contemplações insípidas. Read my lips: contents will rule the world.