Este artigo de opinião tem como principal propósito, alertar os Gestores que as plataformas digitais, principalmente as redes sociais, são importantes meios de pesquisa, divulgação de informação e criação de comunidade.
Se analisarmos estatísticas recentes sobre os clientes das lojas online, verificamos que o ranking sobre a origem dos acessos, em média, é:

• 1º direto (diretamente para a loja online)
• 2º por pesquisa (no motor de busca)
• 3º por recomendação (de outro site)
• 4º via Social Media

Contudo, para efeitos de construção da marca e desenvolvimento de vendas, não devemos ignorar os Media tradicionais, nem tão pouco, as redes de distribuição físicas – principalmente, quando se tratam de lojas próprias.
Quando falamos por exemplo, numa marca de moda, na afirmação do seu posicionamento, na comunicação dos seus valores, no envolvimento do target, devemos ter a noção do impacto real e da dimensão da cobertura dos meios TV, Rádio, Imprensa ou Outdoor.
Paralelamente, verificamos que a experimentação e fidelização de uma marca está intimamente relacionada com a experiência da compra. As marcas querem ligar os clientes com os pontos de venda “físicos” e, na maioria dos casos, estão a vencer o desafio através da instalação de “Concept Stores” em locais premium nas principais cidades, animadas por uma constante atividade promocional. A loja física é cada vez mais, o “teatro de vendas da marca”.

A convergência físico-digital na medida certa, parece ser a receita ideal para a construção de uma marca forte e relevante, bem como para a sustentabilidade futura dos negócios, garantindo sempre a coerência da proposta de valor ao Cliente, em qualquer ponto de contacto.