Maksen internacionaliza-se

4 de abril de 2012

Maksen internacionaliza-se

António Lagartixo, Managing Partner da Maksen.

A consultora portuguesa Maksen abriu recentemente escritórios em São Paulo. O inicio de um processo de internacionalização que surge depois de um reforço da marca levado a cabo em 2011.

Este ano a Maksen ficou entre as 8 melhores empresas para trabalhar no ranking global do Great Place to Work. Ao mesmo tempo foi eleita a 2ª melhor empresa para executivos e a melhor para jovens, pela terceira vez consecutiva.

António Lagartixo, Managing Partner da Maksen, falou ao Imagens de Marca sobre a estratégia de marketing da consultora e a sua internacionalização. 

 

Imagens de Marca (IM): A consultora tem como objetivo, no momento, o reforço de uma imagem/marca global. Como o pensa fazer?
António Lagartixo (AL): Um dos principais desafios que a Maksen tem vindo a enfrentar ao longo dos últimos anos é conseguir manter a implementação da sua estratégia de crescimento, em Portugal e no estrangeiro, com vista a consolidar o seu carácter multinacional.
De maneira a garantir uma imagem global única de qualidade e serviços premium, temos investido boa parte do nosso esforço na constituição de equipas de consultores com padrões de conhecimento idênticos em todos os países onde operamos, selecionando de maneira muito criteriosa o tipo de trabalhos que executamos de maneira a assegurar os elevados padrões de qualidade que nos caracterizam.
Entendemos que só assim será possível levar a cabo um processo de crescimento sustentado e homogéneo nas diversas geografias do globo.
Em simultâneo com a expansão internacional da organização, tem-se procurado manter a elevada performance operacional com as condicionantes económicas vividas em algumas das geografias onde a consultora se encontra presente (muito em particular em Portugal e na Europa).
Em termos estruturais não foram introduzidas alterações. O que se fez foi continuar a gerir o risco em cada um dos países onde a consultora possui operações, focando a sua atividade nas suas principais competências e otimizando a utilização internacional de todos os recursos disponíveis.
No fundo, a implementação de uma estratégia de crescimento geográfico, tem vindo a ser assegurada com base em valências e know-how já existente na Maksen em algumas das suas operações nacionais.

IM: Qual a estratégia de internacionalização a curto/médio prazo?
AL: A estratégia global da Maksen assenta num caráter multinacional cada vez mais forte, e consequentemente, comporta uma análise permanente das oportunidades de entrada em novos mercados e geografias.
No entanto, tendo presente o estágio de maturidade atual de algumas das mais recentes operações da consultora, considera-se que em 2012 será mais importante focarmo-nos em potenciar a atividade operacional e em estruturar de forma sólida estas operações do que despender demasiada energia e recursos no lançamento de novas operações.
Para o futuro próximo é esperada a continuação do crescimento global da organização, reforçando, em termos de resultados, cada uma das member firms e apostando muito fortemente na inovação e qualidade dos serviços prestados.

IM: Porquê esta estratégia?
AL: Entendemos que para o tipo de serviços que a Maksen presta ao mercado (consultoria estratégica, operacional e de sistemas de informação), é fundamental possuir uma rede global de operações que providencie know-how especializado nas diversas temáticas abordadas pela consultora. Hoje em dia, a globalização dos recursos é total, sendo necessário ter a capacidade de mobilização rápida e eficaz dos melhores talentos e soluções para cada cliente.
Só com uma presença mais forte nos mercados internacionais será possível assegurar o necessário nível de flexibilidade e inovação aos serviços que prestamos.

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Teresa Salvado

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