Conheça a “app” que diz ser a melhor amiga dos noivos

1 de agosto de 2014

Conheça a “app” que diz ser a melhor amiga dos noivos

Zankyou_app2Há uma nova aplicação que promete vir simplificar a vida dos noivos, a Zankyou Weddings. Esta app surgiu a partir da plataforma digital Zankyou, que permite a um casal gerir e organizar o seu casamento através da internet, como resposta a um mercado que concentra cada vez mais as suas atenções no meio online.

Com cerca de 5000 casamentos organizados por mês, em média, nos 23 países onde está presente, este serviço é procurado essencialmente por mulheres entre os 28 e os 35 anos. Em Portugal, o site já conta com 5.596 utilizadores registados e, até agora, a nova aplicação foi já descarregada por aproximadamente 10 mil pessoas.

O Imagens de Marca esteve à conversa com Cristiana Simões, Country Manager da empresa em Portugal, para perceber como é que esta oportunidade de negócio foi identificada e qual é a estratégia delineada por esta marca, que quer ser a melhor amiga dos noivos.

cristiana_simoesImagens de Marca: A Zankyou lançou agora uma aplicação para casamentos. O que se pode fazer exatamente com este serviço?

Cristiana Simões: Com a App Zankyou Weddings, os noivos poderão gerir a lista de casamento que criaram no nosso site, fazer o upload de fotos e escrever comentários com instruções para os convidados no fórum privado criado exclusivamente para o seu casamento. Os convidados também poderão carregar fotos no álbum dos noivos, comprar presentes da lista de casamento e deixar mensagens aos noivos. E tudo através do seu «smartphone». Ambos poderão ainda estar atentos às novidades e tendências do setor através da nossa revista online.

IM: O site de casamentos Zankyou surgiu em 2007. Por que razão a aplicação só agora foi desenvolvida? Em que estratégia é que esta aplicação se enquadra?

CS: Em 2007 o foco da empresa era criar uma plataforma online onde os casais pudessem encontrar ferramentas que simplificassem a organização do seu casamento. Precisámos de tempo para aperfeiçoar o nosso site, conseguir os fornecedores certos e desenvolver o nosso sistema de listas de casamento (tornando-o o mais intuitivo possível) e só quando sentimos que tínhamos atingido essa meta, é que nos concentramos no desenvolvimento de outras ferramentas. O «mobile» tornou-se um caminho óbvio, já que queremos ir sempre de encontro ao que o consumidor quer, precisa e valoriza.

Apesar de estarmos já em 23 países e de apostarmos continuamente nessa expansão, a Zankyou não deixa de ser uma start-up e por isso, o desenvolvimento da empresa e das suas ferramentas (online e mobile) são investimentos muito ponderados.

A aplicação é um dos exemplos de como a empresa tem vindo a acompanhar o desenvolvimento do mercado? De que outras formas o têm feito?

Sabemos que o mercado está cada vez mais voltado para as soluções «mobile». Estudos dizem-nos que cerca de 25% dos usuários já fazem a gestão das suas compras e das suas vidas através de smartphones ou tablets. O tráfego dos sites tem vindo a subir consideravelmente nos últimos anos. Para ir ao encontro do que os nossos clientes precisam, a Zankyou tem apostado cada vez mais em adaptar os nossos serviços aos telemóveis e tablets. Temos tido o cuidado de continuamente aperfeiçoar a nossa app para que se torne cada vez mais intuitiva e fácil de usar. Queremos trabalhar para estar sempre atualizados e para poder oferecer aos clientes sempre os melhores serviços e as melhores opções. Comparados com a nossa concorrência, somos a empresa que melhor se tem adaptado às necessidades (voláteis) dos casais que organizam o seu casamento.

IM: Voltando um pouco atrás, como é que identificaram esta oportunidade de negócio (organizar casamentos através da internet)?

CS: Atualmente são muito poucas as coisas que os consumidores não gerem através da internet. Partimos para esta ideia de negócio, apostando que os casamentos não seriam uma exceção. Os casais têm cada vez menos tempo disponível para organizarem o seu casamento por isso acreditámos que se tivessem numa única plataforma online todas as respostas que precisam para simplificar esse processo iriam aderir à ideia. E até a vida dos convidados é simplificada, podendo comprar uma prenda de casamento online e com um único clique ficar com a questão resolvida. Os números e a nossa evolução confirmaram essa nossa suspeita. E ainda bem!

IM: Um casamento é um acontecimento privado. O facto de muitas pessoas não confiarem em serviços na internet foi, em algum momento, uma dificuldade para a Zankyou? (Se sim, como ultrapassaram esta barreira?)

CS: A desconfiança em relação à internet e a natural resistência à mudança que algumas pessoas sentem foi de facto uma barreira para a evolução da nossa empresa. Especialmente porque, como disse, um casamento é um momento muito íntimo e privado da vida de duas pessoas. A forma que encontrámos para gerir isso foi criar um serviço de atendimento direto aos casais que nos procuram. Estamos 100% disponíveis por telefone ou por email para responder a qualquer questão que tenham e esse contacto personalizado que oferecemos também ajuda muitas vezes a familiarizar os mais resistentes com este processo e a sentirem-se mais confortáveis com a ideia, por exemplo, de usarem a nossa plataforma para criar um site para o seu casamento onde possam partilhar informação com todos os seus convidados.

Contudo, o «boom» das redes sociais, o crescimento do «mobile» e a cada vez maior aderência às novas tecnologias a que temos assistido de um modo geral também tem ajudado a nossa causa.

IM: Um evento deste género envolve diferentes áreas de mercado. Como gerem o elevado número de parcerias que têm com outras empresas?

CS: A Zankyou conta com uma equipa dedicada à gestão de contacto com os fornecedores do setor dos casamentos em cada um dos 23 países onde atua.

IM: De que forma é que tornam o negócio sustentável?

CS: Atuamente, a Zankyou é líder de mercado no âmbito dos sites/listas de casamento. E o tráfego na revista online também é significativo. Isso torna mais fácil para nós sermos apelativos para os noivos e consequentemente apelativos para as empresas que têm como público-alvo esses casais (os fornecedores) e empresas que tem orçamento para investir em publicidade. Parte da estratégia aposta num modelo de negócio muito próximo do modelo de outros meios de comunicação online.

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Jornalista: Patrícia Rogado

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