Nasceu oficialmente em 1988 com o nome Nellamy, mas o símbolo com uma cabeça de cavalo, muito reconhecida pelos consumidores, levou Manuel Jacinto Azevedo a mudar o nome da marca para Cavalinho.

Desde muito jovem que entrou no negócio do calçado com o seu pai, vendendo em feiras e mercados, mas a crise após o 25 de Abril levou à mudança do negócio para a produção de malas. Em 2012 volta a apostar no calçado, masculino e feminino, para crescer e chegar a mais mercados internacionais, que representam hoje 14% do negócio. Contrariando o contexto económico no último ano cresceu 13%, registando uma faturação de 5,5 milhões de euros.

Apesar de apostar em rostos mediáticos para comunicar, grande parte do orçamento de comunicação é alocado a um projeto que nasceu da vontade do fundador da marca: o maior presépio do mundo em movimento. Aberto ao público de outubro a março, o espaço recebe anualmente milhares de pessoas e representa uma forma de criar ligação com os consumidores e humanizar a marca.

Hoje tem a trabalhar consigo o filho, o genro, a irmã, o cunhado e vários sobrinhos, aos quais tenta passar a paixão que herdou do seu pai. Para a família Azevedo gerir um negócio familiar tem a vantagem de terem o apoio uns dos outros se algo corre mal e sentem o local de trabalho como uma segunda casa.

Entrevistas:

Manuel Azevedo – Fundador Cavalinho

Ruben Azevedo – Responsável Comunicação Cavalinho

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