Esta foi uma novidade revelada no momento da assinatura do protocolo de cooperação, que renova o programa Praia Saudável, por um período de mais 5 anos, entre a Fundação Vodafone Portugal e a Autoridade Marítima Nacional, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto Nacional para a Reabilitação e a Associação Bandeira Azul da Europa. Uma cerimónia que contou ainda com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Pedro Aguiar-Branco, da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, e do Presidente da Fundação Vodafone Portugal, António Carrapatoso.

Praias são ativo importante para a economia do país

António Carrapatoso realçou a importância do projeto ^[1] na requalificação e segurança das praias portuguesas para atrair não só residentes, mas também turistas. Uma prova de que este programa é também uma ajuda para a economia nacional. Um fator relevante na diferenciação do destino que está a captar a atenção de outros países, como Moçambique. Segundo o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, há já uma partilha de informação entre as entidades nacionais e moçambicanas para replicar este projeto. Para o governo, os resultados alcançados comprovam o potencial exportador do programa.

Com um balanço considerado “extremamente positivo”, o projeto arrancou em 2005, abrange atualmente mais de 155 zonas balneares em Portugal Continental e ilhas, tendo conseguido até hoje resultados “motivadores”, segundo o Presidente da Fundação Vodafone. Destacando-se na vertente da Segurança 670 salvamentos com o apoio das motas doadas pelo projeto. Recorde-se que o programa Praia Saudável, além da Segurança, tem tido também impacto na melhoria das Acessibilidades, Ambiente e mais recentemente ao nível da informação ^[2].

Investimento anual ronda 1 milhão de euros

A Fundação Vodafone já aplicou na execução do programa Praia Saudável cerca de 8 milhões de euros e estima que este valor atinja os 12,5 milhões de euros no final de 2017. António Carrapatoso, afirma que apesar da conjuntura económica difícil, a Fundação vai manter o investimento de dentro de 1 milhão de euros por ano. Mas sublinha também, que, há todo um esforço de trabalho e competências ^[3] que ultrapassa esta quantia.