Vinhos portugueses continuam a dar cartas

16 de Maio de 2012 em Atualidade

Vinhos portugueses continuam a dar cartas

Os vinhos com chancela portuguesa continuam a dar cartas em Portugal e no Mundo. As novidades neste setor sucedem-se a um ritmo muito rápido.

Novos produtos e várias distinções levam Portugal, e a sua produção vinícola, a ser cada vez mais conhecido de forma positiva. O setor está a mexer e a levar mais além as diferentes regiões que compõem o xadrês que é o Portugal vitivinícola.

Um dos exemplos desta dinâmica é a iniciativa que juntou a Herdade da Malhadinha à banda musical Virgem Suta. Com Beja como pano de fundo, a Herdade convidou os Virgem Suta a criar, em parceria, um vinho, que terá o nome da banda. Uma amizade com mais de 3 anos que já deu fruto: um vinho que será 60% syrah, uma casta com um perfil mais autero e aromas da terra, e 40% touriga nacional, uma casta mais floral e delicada, segundo explicou ao Imagens de Marca a administradora da Herdade, Rita Soares.

“Pretendemos mostrar em conjunto o que o Alentejo tem de melhor”, adiantou esta responsável, para quem este projeto junta “o que é mais tradicional na região, com uma carga contemporânea”. No mercado vai estar, em breve, um pack com uma garrafa de Virgem Suta, um copo e um CD da banda.

Por outro lado, a Sociedade de Vinhos Borges vai representar Portugal no Festival de Cinema de Cannes. Inserido no Plano de Promoção para França, dinamizado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), esta iniciativa leva a Cannes o Borges Porto White e o Borges Roncão 20 Anos, com os quais a marca pretende dar a conhecer o que de melhor existe na sua produção vinícola e posicionar-se como uma marca de excelência internacional.

Já a revista britânica “Decanter” destacou na sua última edição os Vinhos da Quinta dos Murças, primeiros resultados do projeto do Douro do Esporão. Enquanto, o vinho Quinta dos Murças Reserva D.O.C. Douro 2008 conquistou a 5ª posição numa prova de 226 vinhos do Douro organizada pela revista, o Assobio D.O.C. Douro 2009 obteve a classificação de 15,67 pontos, numa escala de 0 a 20.

O Mateus Rosé, da Sogrape Vinhos, foi distinguido com um Master de Negociação Institucional 2012, do Instituto de Negociação e Vendas, pela sua importância enquanto símbolo de Portugal no mundo.

A Herdade das Servas, um projecto da família Serrano Mira dedicado à  produção de vinho no Alentejo (em Estremoz), viu a qualidade do seu trabalho reconhecida ao arrecadar duas Grandes Medalhas de Ouro com os vinhos Herdade das Servas Touriga Nacional tinto 2008 e Monte das Servas Colheita Seleccionada tinto 2009, no 19.º Concurso Mundial de Bruxelas.

O produtor alentejano foi distinguido numa prova em que marcaram presença 8 397 vinhos e espirituosos de produtores de 52 países, que foram analisados por um painel internacional de provadores com membros de 48 países.

Os vinhos do Tejo também trouveram alguns galardões deste concurso internacional – 4 das 10 grandes medalhas de ouro entregues a vinhos portugueses e ainda 9 medalhas de ouro e 16 de prata.

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) destaca as 29 medalhas ganhas pelos vinhos da região e o facto de, a par do Alentejo, ter sido a única região nacional a arrecadar grandes medalhas de ouro.

Os vinhos do Tejo premiados com a Grande Medalha de Ouro são todos tintos e pertencem à colheita de 201o: Cardal Tinto 2010 – Quinta da Alorna, Portal da Águia Tinto 2010 – Quinta da Alorna, Quinta da Lagoalva Castelão & Touriga Tinto 2010 – Sociedade Agrícola Quinta da Lagoalva de Cima, e Quinta de São João Batista Tinto 2010– Enoport – United Wines.

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