Portugueses gastaram 2,9 mil milhões em compras online

22 de setembro de 2015

Portugueses gastaram 2,9 mil milhões em compras online

‘Smartphones’, viagens e bilhetes para espectáculos, entre outros foram os principais produtos e serviços que levaram os portugueses a gastar, em 2014, cerca de 2,9 mil milhões de euros em compras ‘online’, refere o estudo “Economia Digital em Portugal 2009-2020″, realizado pela Associação da Economia Digital (ACEPI)/IDC. Alexandre Nilo da Fonseca, presidente da ACEPI explica que a ajudar este desempenho estão as infraestruturas de rede, a proliferação dos ‘smartphones’ e os pacotes de dados a preços competitivos disponibilizados pelos operadores. 6,9 milhões de portugueses utiliza a Internet e um quarto da população compra na Internet, o que corresponde a 2,7 milhões de pessoas. De acordo com o Diário Económico, a penetração da utilização da Internet em Portugal tem vindo a aproximar-se da percentagem da Europa e estima-se que atinja os 86%, em 2020. A taxa de penetração de compradores online duplicou nos últimos cinco anos, mas ainda está muito longe da média da União Europeia (EU): 26% em Portugal versus 50% UE.

A Target está a trabalhar numa concept store, em parceria com a Techstars, focada em tecnologia e melhoria da experiência de compra. A inauguração está prevista para 2017 e poderá incluir funcionários robotizados. De acordo com a Store Magazine, Casey Carl, chefe de Estratégia e Inovação da Target, afirma que a tecnologia está na base da revolução do retalho e que o futuro da insígnia vai passar pela inovação. A marca tem verificado um crescimento das vendas online, que aumentaram 30% no último trimestre.

O Facebook lançou duas novidades na área publicitária: a primeira é uma resposta ao um pedido dos anunciantes para serem apenas cobrados os anúncios que tenham sido visualizados pelos utilizadores até ao fim; a segunda é uma parceria com a Moat, empresa especializada em analytics. A Moat irá disponibilizar dados sobre o desempenho dos vídeos de publicidade aos anunciantes assim como o número de visualizações e o tempo que os utilizadores gastaram em cada publicação. No blog oficial do Facebook a marca afirma que estas duas iniciativas vêm oferecer aos anunciantes melhores formas de gerirem os seus anúncios.

Ainda na publicidade digital, o relatório “A New View”, de Vanson Bourne da Brightcove, entrevistou mais de 4 mil consumidores europeus sobre a publicidade digital. 12% dos inquiridos não consideram que haja nada de errado com este tipo de publicidade em conteúdos gratuitos. Mas 39% gostava que estes fossem mais curtos e 31% queria ter a possibilidade de fazer “skip”. Para o investigador, os inquiridos ainda não percebem a importância da publicidade no financiamento de conteúdos gratuitos. Os inquiridos foram divididos em 4 grupos: Os Nativos Digitais, millennials que cresceram durante a revolução digital, a geração X e os ‘baby boomers’.

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Jornalista: Marco Silva

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