Na semana em que o Imagens de Marca se debruça sobre o tema do Revivalismo, visitámos um local em Lisboa que nos faz viajar no tempo não só pela decoração ^[1] que apresenta, mas pelas fotografias e imagens que pintam as paredes, que contam a história daquele espaço.

Estamos a falar da Pensão Amor que desde 17 de Novembro de 2011, transformou a vida noturna do Cais do Sodré, apaixonando jovens e graúdos, pessoas que se querem divertir ou até trabalhar num sítio diferente.

José Carlos Queirós Carvalho, gestor deste projeto e administrador da MainSide, grupo de investimentos imobiliários que comprou o espaço, revelou ao Imagens de Marca como surgiu a ideia de abrir a Pensão Amor, explicando um pouco da história que faz parte daquele edifício.

“Resolvemos pegar nessa história e aproveitar a embalagem que foi criada no seu uso que era uma pensão e foi dar continuidade à ideia de pensão de aluguer de quartos à hora. Obviamente não para um cliente que era anteriormente. Mas para um cliente moderno”, conta o gestor do projeto.

Hoje, funciona como uma espécie de pensão, com quartos que podem ser alugados à hora, dia ou mês, não para dormir, mas para trabalhar. Ao contrário do uso que tinha há cerca de um século atrás, agora os clientes não são prostitutas e marinheiros vindos dos bares da zona, mas sim pessoas com projetos artísticos que precisam de um espaço para os mesmos.

Um projeto ^[2] que José Carlos Queirós Carvalho afirma que foi muito bem aceite pelo público em geral. O ambiente boémio que nos faz viajar até ao final do século XIX, em pleno século XXI, conseguiu dar um novo folego à zona do Cais do Sodré.