Novo site reúne famílias dispersas

13 de novembro de 2012

Novo site reúne famílias dispersas

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) lançou um website que pretende ajudar membros de famílias dispersas por guerras, desastres naturais ou migração e restabelecer o contacto uns com os outros.

Embora o objetivo principal do novo site seja servir pessoas que procuram os seus familiares, este pode também ser de interesse para organizações humanitárias e serviços sociais a quem estas pessoas recorrem para ajuda.

Familylinks.icrc.org vai mudar a forma como as pessoas voltam a estar em contacto com os seus familiares de que se separaram. Estar em contacto com os membros da família tem um enorme efeito no bem-estar de uma pessoa e na sua capacidade de lidar com uma crise. Desenvolvemos este site de forma simples e fácil, juntamente com as sociedades nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, para as pessoas que querem restabelecer o contacto com os seus familiares durante ou depois de uma crise. Com alguns cliques estarão em contacto com especialistas dedicados que farão um seguimento personalizado dos pedidos.”, afirma Olivier Dubois, subdiretor da Agência Central de Pesquisa e Divisão de Proteção do CICV.

O CICV lançou o seu primeiro website deste tipo em 1996 em resposta ao conflito na Bósnia. Desde então a organização desenvolveu vários sites para responder a 23 crises, sendo a mais recente, o tsunami do ano passado no Japão. Ao longo dos anos, estes esforços ajudaram inúmeras pessoas a restabelecer o contacto com os seus familiares.

Segundo Oliver DuboisO que é especial no novo website é a forma como combina tecnologia e recursos únicos. O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho já possui uma rede de voluntários no terreno, em quase todos os pontos do mundo, que procuram ativamente pessoas desaparecidas. Nenhuma outra organização no mundo pode prestar tal serviço. Muitas mais pessoas irão saber que serviços estão disponíveis e como obtê-los. Poderemos assistir a um aumento de pedidos de localização”.

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Sandra Barata

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