National Geographic vai ter fins comerciais

11 de Setembro de 2015 em Atualidade

National Geographic vai ter fins comerciais

Hoje uma das notícias mais destacadas na imprensa internacional é a de que a companhia 21st Century Fox, parte do conglomerado do magnata australiano Rupert Murdoch, adquiriu a revista National Geographic Magazine por 725 milhões de dólares. Com a aquisição, a National Geographic Society, com sede em Washigton e uma história de quase 130 anos, receberá uma grande injeção de fundos em troca de ceder o controlo da sua publicação mais importante. Assim, refere o BuzzFeed, [1] a revista da National Geographic, ícone centenário da divulgação científica e que dependia de uma sociedade sem fins lucrativos, é agora comandada por um conglomerado internacional de comunicação, na procura de lucro.

Já a gestora de mercados Euronext, que gere entre outras praças a bolsa de Lisboa, vai ter um novo CEO. Stephane Boujnah, antigo líder da operação Santander Global Banking and Markets na Europa, vai passar a gerir a empresa. De acordo com a Reuters [2], o responsável foi indicado pelo conselho de administração e deverá assumir o cargo em novembro depois de votado pelos acionistas um mês antes.

Por cá, o novo programa de fundos comunitários para o Alentejo já aprovou 166 projetos no âmbito dos sistemas de incentivo às empresas, num investimento total de 47,1 milhões de euros e um incentivo de 19,2 milhões de euros. De acordo com o Diário Económico [3], no “Alentejo 2020”, a área da qualificação e internacionalização é a que apresenta o maior volume de investimento já aprovado, num total de 29 milhões de euros e um incentivo de 8,5 milhões de euros.

No Porto, a Câmara Municipal da região quer que as fotografias antigas da cidade sejam enviadas pelos cidadãos à referida entidade. Designado “O Tempo do Porto”, o projeto da autarquia prevê a partilha de diferentes histórias da cidade. De acordo com o jornal Público, [4] o objetivo deste projeto é “relembrar a História e trazer memórias de um passado que fundou os alicerces da cidade”. A câmara não procura apenas fotografias de paisagens ou monumentos mas também fotos de família que, de alguma forma, ajudem a contar um pouco a História do Porto.

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