Era apontada como uma das campanhas vencedoras em Cannes e assim foi. “Like a Girl” criada pela Leo Burnett de Toronto para a Procter&Gamble foi Grand Prix em Relações Públicas, segundo o Advertising Age. Até ao momento,  Relações Públicas foi a única categoria que já premiou a criatividade de agências em Portugal, com a Publicis Lisboa a ganhar um Leão de Bronze com o trabalho para o Renault Twing, Stiletto. No entanto, Guns with History do português João Coutinho, diretor criativo da Grey de Nova Iorque, ganhou também aqui dois leões: um ouro e um prata.

Já em Outdoor, o Grande Prix foi para World Gallery, da TBWA/Media Arts Lab, de Los Angeles, para a Apple, e que colocou em outdoors fotografias tiradas com a câmara do novo iPhone 6. Em Creative Effectiveness, o prémio máximo foi para  Live Test Series, criado pela Forsman & Bondenfors,  da Suécia, para a Volvo Trucks. Mas o Grande Prix em Glass Lion foi para Touch the Pickle, da BBDO India Mumbai para a Whisper, da Procter & Gamble.

Fora de Cannes, o Grupo RAR acaba de anunciar a venda da Imperial, a dona dos chocolates Regina, ao fundo de investimento Vallis. De acordo com o Observador, o Grupo justifica a alienação de um ativo há mais de 40 anos do grupo como estando inserida num “contexto de avaliação e realocação dos ativos do Grupo”. O valor da operação não foi divulgado mas a conclusão desta operação de venda ficará pendente da aprovação da Autoridade da Concorrência.

Já a dona das marcas Ferrero Rocher, Tic Tac e Nutella no Brasil diz ter fechado a compra de quase 30% da britânica centenária Thornton Plc por 178 milhões de dólares (cerca de 156 milhões de euros). De acordo com a Exame Brasil, a aquisição da Ferrero Internacional terá mais poder para competir com a Lindt e garantir a quarta posição entre as maiores do setor de chocolates no mundo. Em 2014, enquanto a Ferrero teve vendas mundiais de 8,4 mil milhões de euros e a Thorntons faturou 222 milhões de libras (cerca de 309 milhões de euros).

Já por cá a notícia do dia é a concessão do Oceanário de Lisboa à Sociedade Francisco Manuel dos Santos, maior acionista do grupo Jerónimo Martins. Segundo o Diário Económico, o período de contestação ao relatório preliminar, que aponta a sociedade como vencedora, terminou sem qualquer contestação. O equipamento, no Parque das Nações, é um dos ativos que o Governo escolheu alienar ou concessionar para ajudar a reduzir a dívida da Parque Expo. Segundo o jornal, a proposta de Orçamento do Estado para 2015 previa receitas de 40 milhões de euros com a concessão do Oceanário, que em 2014 gerou lucros de 1,49 milhões e recebeu quase 987 mil visitantes.

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