O indicador de confiança dos consumidores atingiu, em dezembro, o valor mais elevado desde agosto do ano 2000. Os resultados são do Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores de dezembro de 2016, do Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo o INE, citado pela Store Magazine ^[1], a recuperação da confiança dos consumidores “deveu-se, sobretudo, ao contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e das expectativas relativas à situação económica do país” e também “das apreciações da evolução da situação financeira do agregado familiar e da poupança”. Os dados indicam que o indicador de confiança aumentou na Indústria Transformadora e nos Serviços e diminuiu na Construção e Obras Públicas e no Comércio, principalmente no retalho.

A revista Cosmopolitan vai deixar de ser editada em Portugal. A edição de janeiro de 2017 será a última da revista publicada pela G+J Portugal. Segundo o Dinheiro Vivo ^[2], o mercado saturado e a quebra de investimento foram os principais fatores que levaram ao fim da edição portuguesa.

A Ford anunciou ontem que decidiu suspender a construção de uma nova fábrica no México, que representava um investimento de 1,6 mil milhões de dólares. A marca automóvel vai investir 672 milhões de euros para expandir a capacidade da fábrica que tem em Flat Rock, no Michigan. Serão criados 700 postos de trabalho na unidade norte-americana, onde serão desenvolvidos automóveis autónomos e elétricos. Segundo o Jornal de Negócios ^[3], a decisão da Ford é um sinal que os alertas de Donald Trump sobre o agravamento de impostos a empresas que deslocalizem produção para fora dos Estados Unidos estão a surtir efeitos. Durante a campanha, Trump tinha criticado abertamente a Ford pode decidir investir no México, prometendo que iria aplicar uma taxa de imposto de 35% nos automóveis fabricados no México e vendidos nos EUA. O presidente da Ford, Mark Fields, disse à CNN que este investimento no Michigan é um “voto de confiança” no novo ambiente de negócios que está a ser criado por Donald Trump, bem como na economia norte-americana.