Histórias de Marca

19 de Setembro de 2008 em Atualidade

Vídeo: Alguns dos logótipos mais emblemáticos do Google resultantes de um concurso destinado a crianças com mais de 12 anos dos EUA.


 


3260. Este é o número médio de pesquisas feitas no motor de busca Google por segundo. Quando acabar de ler este artigo, o valor já deve ter chegado ao um milhão. Criado numa garagem na Califórnia por dois estudantes de 24 anos, o motor de busca já gerou, em dez anos, uma onda de googladdict e um estudo recente garante que milhões de norte-americanos admitem que não conseguiriam viver sem o Google.


 


Todos percebemos o lado lúdico da pesquisa na Internet, mas a verdade é que a descoberta do Google consolidou o mundo on-line enquanto ferramenta de trabalho. Em altura de comemoração dos dez anos, a empresa lança uma das suas maiores apostas: o Google Chrome. Aquele que foi apresentado como o Browser mais rápido do mundo é mais um episódio na já longa guerra entre a Google e a gigante Microsoft. Neste caso,  o motor de busca está a entrar num campo dominado pela empresa de Bill Gates, uma vez que o Internet Explorer tem 83,3 por cento do mercado de browsers mundial.  Como vantagens para o utilizador, a Google garante um acesso duas vezes mais rápido, uma maior estabilidade na utilização – já que, em caso de erro, cada página encerra separadamente, uma ligação eficaz com as outras aplicações Google (gmail, youtube, etc) e pesquisas confidencias (as páginas visitadas pelo utilizador não ficam guardadas no computador). Mas 2008 teve outros episódios nesta guerra de gigantes, com a Microsoft a investir em serviços on-line de olho na publicidade na Internet, a principal fonte de receita da Google. Na disputa esteve o motor de busca Yahoo, com o qual a Google pretende concretizar um acordo de pesquisa de anúncios. Para este ano, a marca prevê ainda entrar em territórios desconhecidos, dominados por players como a Apple.


 







Estou sim? É a Google?…



Apenas algumas semanas depois de ter lançado o seu próprio browser, o “Chrome”, a Googgle está agora a preparar “guerra” ao iPhone e ao Blackberry. Ainda este mês, a empresa vai apresentar o Google phone, segundo publica o site Adlatina.com. O primeiro telemóvel sob a insígnia do motor de busca vai conter o sistema operativo Android, também desenvolvido pela Google.


 


De acordo com o artigo, o telefone já pôde ser visto na terça-feira passada, em Londres, enquanto um executivo da empresa fazia uma demonstração das vantagens do sistema operativo Android.


 


Mas na verdade, ainda não se sabe ao certo se aquele modelo utilizado pelo executivo era efectivamente o protótipo do Google phone. Até ao momento, vários rumores circulam na Internet já foram sugeridos uma série de protótipos. Ainda assim, a grande maioria coincide numa informação: que o equipamento da Google deverá ser fabricado na Tailândia, pela HTC, e que o modelo deverá chamar-se Dream (sonho).


 


Sonho ou não, só dia 23, em Nova Iorque, serão desfeitos os boatos, altura em que a empresa e a operadora T-Mobile – que irá comercializar o equipamento – vão organizar uma conferência para apresentar o telefone Google.



O Google phone deverá estar à venda logo em Outubro, nos EUA, pelo preço de 199 dólares, segundo adianta o site da Globo. Já no AdLatina, entre os seus atributos são enunciados um teclado deslizante, um touchscreen um pouco maior que o do iPhone e uma câmara fotográfica de 3.1 megapixéis. Sendo da Google, é provável ainda que inclua os serviços Gmail, Youtube, Google Maps, entre outros. AB


 


Algoritmo do Google


 


Larry Page e Sergey Brin criaram em 1998 uma fórmula que unia a capacidade dos computadores de encontrarem conteúdo na Internet e a chamada “inteligência coletiva”. Conhecido por algoritmo do Google, este sistema de pesquisa basea-se no número de vezes que os utilizadores associam determinada palavra a determinado link. Dez anos volvidos, a empresa multiplicou as ferramentas colocadas ao serviço de quem navega on-line. Mudou a forma como olhamos para o planeta terra com o Google Earth e o Google Maps, criou um serviço de e-mail com grande capacidade de alojamento, quinhentas vezes maior do que os 2 MB então oferecidos pelo Hotmail da Microsoft, e pagou 1,65 biliões de dólares pelo YouTube, dando-lhe uma dimensão planetária. 


 


Inovar é para a marca uma febre e opta por incentivar esse espírito criativo nos colaboradores. Os 20 mil trabalhadores do Google, para além de terem comida e massagens gratuitas, podem dedicar 20% do seu tempo de trabalho em projectos próprios. Alguns dos maiores produtos da empresa, como a rede social Orkut, saíram justamente desse “tempo livre”.


A presença do Google na Internet é soberana, o que faz com que a empresa comesse a ser encarada como um polvo que prolonga perigosamente os seus tentáculos no mundo on-line. A busca de novas oportunidades, que tem sido imagem de marca, faz com que, pelo menos, haja uma informação que não encontre no Google: como estará a empresa dentro de mais dez anos?


 

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