9 de setembro de 2008

Dossiê

Por um lado, pedem-se marcas mais activas, por outro, diz-se que os painéis das marcas nas salas de imprensa não deviam existir. E enquanto uns, colocados na pele de director de marketing, dizem que investiriam certamente no futebol, outros afirmam que existem marcas de mais neste desporto. Estas são algumas das conclusões do estudo “Futebol Insights”, da APEME, Área de Planeamento e Estudos de Mercado.info



A intenção da análise é medir de modo aprofundado como é que os consumidores portugueses percepcionam e avaliam a presença das marcas no Futebol. O Futebol Insights vai ser realizado durante toda a época conta com uma amostra 432 indivíduos, homens e mulheres, entrevistados via on-line.



As primeiras conclusões retiradas de um inquérito realizado entre 1 e 2 de Setembro de 2008 são agora divulgadas e, em termos de balanço, a maioria dos consumidores traça como positiva a aposta das marcas no futebol. À pergunta “o retorno do investimento das marcas no futebol é muito positivo?”, 68 por cento dos inquiridos respondeu afirmativamente. Um número que vem justificar o valor percentual conseguido na frase “se fosse director de marketing de uma marca não hesitava em investir no Futebol”. 58 por cento concordou com a afirmação.



Contudo, o estudo adianta ainda que sensivelmente um terço dos inquiridos, 35 por cento, considera que existem marcas de mais no futebol e 39 por cento referiu não gostar de ver marcas nos painéis das salas de conferências de imprensa.



Já quanto ao formato do apoio das marcas ao futebol, a opinião dos inquiridos inclina-se na grande maioria para a vontade de uma maior actividade dessas marcas. 70 por cento dos consumidores garante que “as marcas podiam fazer mais qualquer coisa pelo bem de quem vai ao futebol”, em vez de “só aparecerem”. Ainda assim, o Futebol Insights revela que, mesmo só aparecendo, há marcas que são imediatamente associadas ao futebol.


 


sagres selecçãoA Taça da Sagres
O patrocínio à Selecção Nacional de Futebol parece ter sido um trunfo para a marca Sagres, no que toca aos índices de associação de marcas ao desporto rei. Nesta liga, quem leva a taça para casa é a cervejeira com 40 por cento dos inquiridos a casar a marca à modalidade, nas três primeiras respostas. Ficam para trás a PT, a Nike e a Adidas.



Sagres sim, mas sem álcool. Já que quando questionados sobre que marcas fazem mais sentido no apoio ao futebol, são a Nike, a Adidas e outras marcas de artigos desportivos que registam os valores mais altos, enquanto as bebidas alcoólicas lideram na afirmação “Se há marca que não faz sentido nenhum patrocinar o futebol essa marca é…”.


 


Futebol é…
As respostas mais comuns são mesmo “uma forma de me divertir”, 58 por cento, ou “uma forma de conviver com os amigos”, 44 por cento. Convívio e diversão que no caso das mulheres se prendem mais com a procura de “viver emoções fortes”, já que, segundo os dados do Futebol Insights, 55 por cento das inquiridas concordou em primeiro lugar com esta frase.

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