7 de maio de 2008

Dossiê


 Não perca aqui a publicação dos resultados. Galardoados com Ouro. Os melhores dos melhores.


 


Primeiro são escolhidos os melhores, e depois os melhores dos melhores. A décima edição do Festival do Clube de Criativos de Portugal já arrancou no Ateneu Comercial de Lisboa. A durar dois dias, o Festival do CCP marcou o arranque na terça-feira com a inauguração das exposições “Shortlist” “Out of the Box”. Mostras que serviram de aperitivo no Ateneu, para dar depois lugar à conferência “Décadideias” até às 22h00, com Ana Mesquita como moderadora e com uma mesa de dez convidados – Pedro Bidarra, da BBDO, Pedro Albuquerque, da Albuquerque Designers, Paulo Miguel da Silva, presidente da Renova/Almonda, José Pacheco Pereira, historiador e professor no ISCTE, José Luís Moutinho, arquitecto, Jel, actor e realizador do programa de TV “vai tudo abaixo”, Pedro Janela, da By, David Bravrstock, enólogo, e Vitor Sobral, chefe de cozinha.


 


Já para esta quarta-feira ficou reservada a verdadeira razão de existência do Festival: a entrega dos prémios. A cargo de Rui Unas e Miriam, a atribuição dos galardões às categorias em concurso – Publicidade, Marketing Relacional, Design, New Media e Media – tem início pelas 20h00. Uma cerimónia em que a organização quis aproveitar “o ambiente saudosista do Ateneu”, para misturar “novas tendências e velhos costumes”, enquanto a entrega dos prémios é acompanhada por um cocktail recreativo.


 


Dos primeiros passos aos últimos galardões
Pode tentar-se explicar o Festival como uma das actividades do CCP, mas a verdade é que a organização o vê como “a razão de existir do próprio Clube”. Tal como explica o vice-presidente do CCP, Mário Mandacaru, o Clube “nasce com o principal propósito de preservar a história da publicidade, seleccionando e premiando o que de melhor se faz na área da comunicação”. Daí que não faça sentido falar em Clube de Criativos de Portugal sem mencionar o Festival que lhe dá o ser.


 


Realizado por profissionais do sector, o Festival vai já com dez anos de edições. Uma década de alterações, centenas de criações a concurso e introduções de novas categorias. Isto porque a própria “evolução do mercado” acabou por ditar “os avanços do próprio CCP”, refere Mandacaru ao explicar o processo de crescimento do Festival. “O que inicialmente era uma associação de publicitários, pouco a pouco foi-se abrindo às outras áreas da comunicação: o design, o marketing relacional e mais recentemente os novos media electrónicos”, conta. A última categoria a entrar para o festival abriu concurso pela primeira vez o ano passado. A categoria de Meios. Mais uma exigência da evolução do mercado, já “que aí também a criatividade é cada vez mais relevante”, sublinha o vice-presidente do CCP.


 


Os melhores dos melhores
“Uma vez recebidos e organizados os trabalhos a concurso, são avaliados individualmente pelos vários elementos dos Júris de cada categoria”, explica Mário Mandacaru. Assim começa o processo que trará à tona os melhores do Festival do CCP. Uma primeira triagem de onde depois resulta a Shortlist dos concorrentes finalistas, que mesmo apelidada de “short” não deixa de ser extensa. Só para esta edição a organização seleccionou como finalistas cerca de 250 trabalhos, de um total de 44 agências, para 129 anunciantes.


 


No Festival do CCP tudo é avaliado, desde a melhor utilização de meios, à melhor publicidade, passando pelo melhor design ou pelo melhor maketing relacional. Entre inúmeras agências estão na shortlist deste ano, a título de exemplo, nomes como McCann Erickson, Brandia, MSTF Partners, BBDO, Ogilvy, Publicis ou Touch_Me Wunderman. Enquanto entre os melhores trabalhos constam por exemplo os filmes “Empurrãozinho” da CGD e a “Ventoinha Instrumento” da Rádio Comercial, ou o outdoor do Estoril Open com Roger Federer, entre tantos outros.


estoril open


Um leque alargado de escolhas a que são depois atribuídos os galardões Bronze, Prata ou Ouro. De entre os premiados com este último o Júri elege ainda “o trabalho mais relevante de todo o certame, que recebe o Grande Prémio”, explica o vice-presidente do CCP. Em poucas palavras, de muitos sobressaem poucos, e de poucos ressalta apenas um. Um largo conjunto de concorrentes num abrangente número de categorias.
E é dessa multiplicidade de categorias que talvez surge a característica que mais distingue o Festival do CCP dos outros do género. Para Mário Mandacaru “o Festival CCP é o mais abrangente e o único que garante uma difusão internacional”. É também o único que confere “mesmo pontuação no Gunn Repventoinha radio comercialort” e que leva “os premiados a concorrem directamente ao Art Directors Club of Europe e daí ao The Cup – que abrange ainda os trabalhos premiados nos festivais AdFest, FIAP e Golden Drum”, remata.


 


Mas se por um lado é toda uma abrangência de categorias que confere ao Festival do CCP uma diferenciação, também é certo que passados dez anos de edição o certame se coloca num patamar de “credibilidade” difícil de comparar. Um patamar garantido “pelo seu histórico de seriedade e pela própria categoria de profissionais que já colaboraram nos Festivais” ao longo do tempo, conclui o vice-presidente do CCP.

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