Como estão as marcas a preparar o regresso às aulas?

2 de setembro de 2016

Como estão as marcas a preparar o regresso às aulas?

Entrámos em época de preparação do regresso às aulas e, segundo dados do Observador Cetelem, as famílias portuguesas esperam gastar cerca de 455€, menos 73€ do que em 2015 (528€), atingindo-se o valor mais baixo desde 2013.

A pensar nestas famílias, são várias as marcas que por esta altura do ano apostam em várias campanhas de comunicação para dar a conhecer a sua oferta seja em produtos ou serviços. Segundo o portal de classificados online OLX, este início de ano letivo representa uma despesa significativa no orçamento familiar e, através da compra e venda no OLX, é possível poupar ou conseguir algum rendimento extra. É com base nesta premissa que a marca assina a sua campanha de Regresso às Aulas.

Em comunicado, acrescenta que no seu portal online é possível encontrar, atualmente, mais de 80 mil manuais escolares, 6 mil mochilas, quase 8 mil portáteis, 3 mil tablets, mais de 8 mil secretárias e quase 4 mil impressoras.

Também a Book in Loop é uma startup que aposta em material usado para trazer às famílias portuguesas preços mais baixos por material escolar. Apesar deste ser o seu primeiro ano letivo oficial esta marca recém-criada já conta com uma rede de 15 mil clientes.

Já o Intermarché cumpriu com a tradição e este ano, a insígnia do Grupo Os Mosqueteiros, volta a promover o seu kit de regresso às aulas com um preço, que a marca considera acessível às famílias portuguesas. A pensar também nas famílias carenciadas e no âmbito da sua política de responsabilidade social e de proximidade com as comunidades locais, o Intermarché está a promover um Banco Escolar. Os clientes podem adquirir nas caixas dos supermercados vales que correspondem a material escolar que será doado à escola ou agrupamento de escolas da localidade onde cada loja está inserida.

Segundo Mathieu Descoubes, Administrador de Marketing do Intermarché “com esta campanha pretendemos ajudar os nossos clientes a poupar, num mês que sabemos ser muito difícil para uma grande percentagem de famílias com crianças em idade escolar. O nosso objetivo é ajudar a comunidade na qual estamos inseridos com produtos que são essenciais para as crianças realizarem as suas atividades. O Intermarché está desta forma a contribuir para que os portugueses poupem e ajudem as escolas da sua localidade.”

Nas lojas Zippy também se sente o ambiente de regresso às aulas. A marca do grupo Sonae divulgou a sua oferta para esta época escolar que se insere na coleção outono/inverno. Dando sequência ao manifesto “Happy Future”, a Zippy apresenta uma nova campanha criativa em que as cores assumem um papel de destaque, representando as atitudes positivas que podem “colorir” o futuro dos mais novos. O mote “Color Your Happy Future” procura refletir um imaginário em que as crianças são as criadoras do mundo que as rodeia, promovendo entre os mais novos e suas famílias conceitos como a liberdade criativa, a ousadia e ‘do-it-yourself’.

Para ajudar as famílias neste momento, o Continente está a disponibilizar material escolar ‘sempre aos preços mais baixos’. De A a Z é o mote da nova campanha que, entre 15 de agosto e 25 de setembro, promete ter todas as mochilas, cadernos, dossiers, lápis, canetas ou estojos, disponíveis em todas as cores, padrões, materiais, formatos ou tamanhos. O filme de televisão que integra esta campanha procura refletir a variedade de artigos que o Continente disponibiliza nas suas lojas para o regresso às aulas. A campanha destaca três jovens que vão descrevendo as mochilas da sua preferência e à medida que cada atributo é apresentado vão desaparecendo as diferentes opções disponíveis.

Mas numa altura em que as grandes superfícies comerciais apostam tudo no regresso à rotina escolar os portugueses parecem preferir comprar os seus materiais escolares nas papelarias tradicionais. Segundo dados do Observador Cetelem, as papelarias são o local favorito para as compras de regresso às aulas para 80% dos consumidores. Ao contrário do ano passado, que registou uma preferência pelos híper/supermercados, estes surgem agora na segunda posição (65%), seguindo-se as compras pela Internet (22%) e a venda direta/catálogo (2%).

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Jornalista: Marco Silva

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