Associação à música melhora a imagem das marcas

10 de fevereiro de 2016

Associação à música melhora a imagem das marcas

O estudo da Havas Sports & Entertainment “Fãs Paixões Marcas” revelou que 56% dos entusiastas de música atuais ouvem até 10 tipos diferentes de música. Uma pesquisa anterior da mesma agência tinha apontado para a existência da “Geração Shuffle”: uma nova geração de ouvintes de música que deve o seu aparecimento à revolução digital.

O mesmo estudo revelou que 73% das pessoas crê que as parcerias de música melhoram a imagem da marca, enquanto 70% acha que faz com que uma marca se saliente dos seus concorrentes. Por outro lado, 62% afirma que os encoraja a tentar os produtos e serviços da marca.

Este inquérito foi aplicado a 18 mil pessoas, em comunicado, é referido que os dados dos respondentes norte-americanos também sugeriram uma baixa utilização destes serviços, com apenas 37% de pessoas que os usam pelo menos uma vez por semana. Tanto o reino Unido como os EUA estão bem abaixo da média geral de 49% e ficam atrás de países como o Brasil (56%), Espanha (55%), Itália (48%) e África do Sul (43%).

O estudo ainda sugere que os britânicos e os norte-americanos são os que menos ouvem música online via streaming. Apenas 30% dos Britânicos usam regularmente serviços de streaming como o Spotify, Apple Music e Deezer, de acordo com o estudo. Estes registam os resultados mais baixos de um total de 17 países estudados, onde a China ocupa o topo da tabela com 86%, logo seguida pela Rússia com 84% de pessoas que ouvem música através de serviços streaming on-demand, pelo menos uma vez por semana.

Estes resultados foram replicados no caso de música através de sites de partilha de vídeo como o YouTube, Vimeo e Dailymotion, os Britânicos aparecem no fundo da tabela com apenas 37% dos inquiridos a usar estes serviços pelo menos uma vez por semana, enquanto os EUA sobem ligeiramente, até aos 50%.

Os países da América do Sul parecem preferir sites de partilha de vídeos mais do que o que acontece em qualquer outro continente, uma vez que 88% de colombianos, 87% dos mexicanos e 82% dos chilenos usam-nos pelo menos uma vez por semana. A China regista 64%, um valor ligeiramente acima da média global de 63%.

Uma das conclusões do estudo revela que variedade de géneros que as pessoas ouvem cresceu de forma espantosa pelo acesso nunca antes visto a enormes arquivos de músicas graças ao streaming e aos downloads online.

Esta pesquisa foi feita em parceria com o University of Southern California’s Annenberg Innovation Lab e analisou a fundo a paixão das pessoas pela música, para perceber de que forma impacta as diferentes pessoas e a sua relação com as marcas neste espaço.

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Jornalista: Marco Silva

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