^{_{A marca norte americana Ashley Madison, que promove  online os relacionamentos extra-conjugais, continua a somar polémicas devido à sua publicidade ousada. Depois de ter visto o seu spot suspenso pela cadeia televisiva espanhola Antena 3, foi a vez da Câmara Municipal de Madrid pedir à empresa que retirasse a lona publicitária onde a figura do rei Juan Carlos de Espanha surge ao lado do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e do princípe Carlos de Inglaterra.}}

^{_{A lona, que esteve na Gran Via entre as 10:00 e as 14:30 de ontem, tinha um claim onde a referência às infidelidades das 3 figuras públicas eram abertamente referidas: “O que têm em comum estas realezas? Deveriam ter utilizado a Ashley Madison”.}}

^{_{A autarquia alegou que a campanha era um atentado à Lei Geral da Publicidade e deixou a advertência de que “não tolerará que se atinja a dignidade das pessoas ou das instituições públicas”, segundo revelou o site Marketing Directo.}}

^{_{Em declarações ao El Mundo, o director da empresa, Christoph Kraemer, afirmou que a campanha se refere ao rei de Espanha tal como a outras personalidades sobre as quais surgiram rumores ou provas de casos de infidelidade.}}

^{_{Sobre a forma como a imagem do rei foi utilizada, a marca defende-se afirmando pensar “que em Espanha havia liberdade de expressão visto ser um país democrático”. E nesse sentido reforça “só ter mencionado os rumores de aventuras extra-conjugais do rei de Espanha, que já anteriormente foram faladas”.}}

^{_{Jorge de Esteban, professor de Direito Constitucional da Universidade Complutense, consultado pelo El Mundo, afirmou que “não se pode fazer legalmente tabu da figura do rei”, explicando considerar não haver nesta campanha qualquer delito. TS}}