72% dos portugueses já faz compras na Internet

12 de junho de 2013

72% dos portugueses já faz compras na Internet

O Observador Cetelem dá a conhecer um estudo onde analisa os comportamentos de consumo na Europa, e para o qual foram inquiridas mais de 6.500 pessoas, através da Internet, em 12 países europeus: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido e Eslováquia.

Segundo uma análise do Observador Cetelem, o consumo 2.0 é uma tendência transversal a toda a Europa. Entre 2011 e 2012, o mercado do e-commerce europeu passou de 254 mil milhões de euros para mais de 305 mil milhões, uma progressão superior a 20%. Em Portugal, 79% dos consumidores espera, no futuro, fazer compras através da Internet, o que representa um aumento face aos 72% atuais. Nesta análise, o Observador Cetelem apresenta um novo consumidor europeu, fruto da crise económica e do advento da revolução tecnológica.

O e-commerce tornou-se, segundo o estudo, numa realidade que agita muitos modelos de distribuição e que permitiu o aparecimento de intervenientes mundiais em poucos anos. Entre 2009 e 2011, o número de empresas comerciais, de bens e serviços, na Internet, aumentou 26,5%, de acordo com a Comissão Europeia, Digital Agenda Scoreboard. Relativamente às compras feitas neste mercado, os franceses, os alemães e os britânicos representam cerca de 70% do total europeu.

Apesar de uma motivação quase geral dos consumidores europeus para fazerem as suas compras online, 17% afirmam não querer aderir ao e-commerce, percentagem que em Portugal chega aos 21%. Segundo o estudo do Observador Cetelem, a falta de confiança ainda é uma limitação incontornável desta forma de consumo.

Outro parâmetro analisado no estudo, é a questão do pagamento online. Na Europa Ocidental, os consumidores são ainda céticos em relação a este modelo, muito mais do que na Europa de Leste, onde os receios residem na qualidade do produto, que não é verificável através do ecrã do computador. Conclui-se, assim, que as lojas continuarão a ser indispensáveis no percurso de compra dos Europeus, serão sempre a montra que permite ver e tocar nos produtos antes de os encomendar através da Internet.

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Sandra Barata

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