4 de janeiro de 2014

10 tendências que vão marcar o digital em 2014

2013 foi o ano que mudou o universo da internet. Os smartphones conquistaram o mercado, o acesso móvel ao mundo on-line e as app generalizaram-se e deu-se o verdadeiro “debut” político nas redes sociais.

A E.Life Portugal, empresa pioneira e especialista em Inteligência de Mercado e Gestão do relacionamento nas redes sociais, apresenta as tendências digitais que vão marcar 2014.

1. Monitorização centrada no consumidor

A monitorização das redes sociais deve ampliar o foco, evoluindo de brandcentered a consumer-centered. Além das marcas, passa a olhar também para o consumidor e para as suas relações com elas. O próximo desafio é descobrir essa relação isolando grupos de consumidores, compreendendo a sua jornada, check-ins, desejos de compra e hábitos.

2. Ano da publicidade no Twitter

O Twitter estará mais forte, impulsionado pela sua entrada em bolsa. O uso de hashtags em programas de televisão promete impulsionar o tráfego e abrir os olhos dos anunciantes. Milhões de utilizadores em todo o mundo irão consumir pela primeira vez anúncios na plataforma Twitter Ads.

3. Casamento entre a Big Data e o Social Media

Big Data (grande volume de informações digitais com as quais as empresas têm de lidar) e Social Media vão finalmente mostrar as suas aplicações. Muitos data scientists irão aplicar técnicas como basket analysis, clustering e correlações a dados de social media para conhecer melhor os hábitos do consumidor e as suas marcas.

4. Mobile deixa de ser promessa e torna-se uma certeza

O Mobile vai explodir em apps úteis e bem desenhadas. As marcas vão perceber que precisam de estratégias de longo prazo para criar, distribuir e  captar a atenção do consumidor.

5. Social Targeting é o novo marketing

Com a implantação do social login (conexão por login das próprias redes sociais), mais informações sociais do consumidor serão obtidas pelas marcas de consumo que, combinadas com as informações obtidas através da monitorização, podem proporcionar aos comerciantes uma gestão do  relacionamento mais próxima e personalizada.

6. Audiência do “segundo ecrã”

O “segundo ecrã” e a audiência dos dados decorrentes da interação dos usuários com Twitter e Facebook entraram definitivamente na pauta. Em 2013, algumas séries de televisão nos EUA não foram canceladas graças à audiência dos social media. O assunto mobilizou meios de comunicação, empresas de medição de audiência e anunciantes que, em 2014, passarão a dar mais atenção nos números do “segundo ecrã”.

7. Fim da nota oficial

Crises por recall ganharam uma nova dimensão com as redes sociais. Em 2014, a linguagem rebuscada da nota oficial deve dar lugar a formatos mais “sociais” como vídeos, posts ou infográficos. As conversações em tom humano, defendidas pelo Cluetrain Manifesto, em 1999, devem finalmente passar a constar da gestão da comunicação corporativa.

8. Menor consumo linear de media

O crescimento dos acessos ao YouTube e de serviços de gravações automáticas e videoclube, aliados a pirataria, contribuem para o consumo não linear de media. Isto é, não existe expectativa pelo filme que passa na noite de segunda-feira. Agora é possível assistir a qualquer produção, em qualquer ordem e a qualquer momento.

9. Multiplicação dos suportes

Os “ecrãs” multiplicaram-se e agora também estão no carro, nos canais media digitais externos e nos dispositivos móveis. O desafio dos anunciantes é compreender os hábitos do consumidor em todas elas e decidir qual o investimento necessário para captar a atenção (e a disponibilidade financeira) dos consumidores.

10. Reinvenção do relacionamento com o consumidor

O relacionamento com os consumidores através das redes sociais deve tornar-se um dos maiores mercados digitais com grandes operações de atendimento e relacionamento no Twitter, Facebook e até em aplicações móveis e novas modalidades, como mensagens instantâneas (ex: WhatsApp).

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Jornalista: Fernando Paula; Imagem: Patrique Almeida; Edição: Luís Lopes

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